Portuguese

Publicamos em seguidas as propostas dos marxistas gregos para o combate no Syriza. Estas propostas foram redigidas antes das eleições gregas e deixam claro que para sair da crise, a premissa fundamental está em que o controle sobre a economia deve ser retirado das mãos dos grandes monopólios e colocado sobre o controle e administração dos trabalhadores.

A crise grega se aproxima a um salto qualitativo. Antes das eleições de 17 de junho, se difundiram muitas palavras tranquilizadoras, mas todos sabem que estão sendo preparados os planos para a saída do euro numa tentativa de minimizar as consequências e lançar a culpa sobre a “irresponsabilidade” dos gregos.

Após a tentativa fracassada de golpe na Venezuela em 2002 e as ações de bandos fascistas pra desestabilizar o governo de Evo Morales em 2008, após o golpe realizado em Honduras em 2009 e a tentativa fracassada no Equador em 2010. Agora, novamente, um governo eleito pela vontade popular é deposto na América Latina atendendo aos desejos golpistas da burguesia nacional e internacional.

Esta é a primeira vez desde os 24,2% dos votos obtidos por EDA, em 1958 [EDA era, então, uma frente política eleitoral do Partido Comunista, KKE], que um partido do movimento comunista obteve uma percentagem de votos tão alta nas eleições, rompendo uma barreira histórica que revela que as ideias do verdadeiro socialismo têm o potencial de se converterem em majoritárias na sociedade.

Na eleição, Ahmad Shafiq, um dos velhos ministros de Mubarak, enfrentará Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana. Os marxistas não podem oferecer apoio a nenhum destes candidatos, uma vez que ambos representam as forças da contrarrevolução. No entanto, os Socialistas Revolucionários no Egito decidiram fazer exatamente isto, e isto é um erro muito grave.

Os resultados das eleições parlamentares de ontem representam uma “frágil” vitória política para a classe dominante grega. Enquanto isso, vemos um movimento em massa das massas trabalhadoras em direção à Syriza nas maiores cidades, entre a classe trabalhadora, os mais jovens e mais ativos. No seio destas camadas houve uma verdadeira avalanche de apoio à Syriza.

Apresentamos no texto que segue a ultima parte da análise sobre a situação na Grécia após as eleições. A possibilidade de vitória do SYRIZA nas novas eleições abre imensas possibilidades para as massas trabalhadoras elegerem um governo de esquerda.

Aí vamos nós de novo. Mais quatro anos se passaram desde o último ciclo de eleições presidenciais, e mais uma vez, o trabalho organizado encontra-se sem nenhuma opção real.

Artigo de Alan Woods que analisa o desenvolvimento da crise na Europa, os resultados das eleições na Grécia e na França e as tarefas colocadas aos trabalhadores gregos diante da atual situação.

Disponibilizamos aos nossos leitores a primeira parte do relato do 29º Congresso da Esquerda Marxista. Ainda esta semana divulgaremos a íntegra do relato e em breve divulgaremos as resoluções ali aprovadas. Mãos à obra, na luta por nossa construção!

Disponibilizamos aos nossos leitores a primeira parte do relato do 29º Congresso da Esquerda Marxista. Ainda esta semana divulgaremos a íntegra do relato e em breve divulgaremos as resoluções ali aprovadas. Mãos à obra, na luta por nossa construção!

O texto do camarada Jorge Martin nos propicia uma crítica e arguta análise da história da Revolução Boliviana, apontando os erros do passado, para que hoje, quando os trabalhadores voltam a se colocar de pé, os mesmos erros não se repitam.

Agora é travar a batalha para derrotar Sarkozi e preparar, independentemente de quem ganhe as eleições, as futuras batalhas em defesa das reivindicações e direitos da maioria trabalhadora e da juventude.

Apesar das debilidades do programa da Frente de Esquerda – e há debilidades sérias –, temos aqui pelo menos um candidato que assinalou claramente o sistema capitalista como responsável pela crise, que defendeu os interesses dos trabalhadores

A questão do estado é um dos pontos que tradicionalmente tem dividido o marxismo e o anarquismo. O que é o estado? O marxismo explica que o estado é um produto e uma manifestação irreconciliável dos antagonismos de classe na sociedade. [parte 1]