Portuguese

De 14 de agosto a 10 de setembro será eleito o secretário do Partido Trabalhista da Grã-Bretanha. Pela primeira vez, votarão não somente os filiados como também os simpatizantes do partido, uma novidade que está criando muitos problemas para a ala direita que promovera antes esta medida com a intenção de diluir o peso do voto militante. A candidatura de Jeremy Corbyn, deputado da esquerda trabalhista, está catalisando a raiva e o descontentamento de muitos jovens e trabalhadores e lidera as intenções de voto.

Há 75 anos, um agente a mando de Stalin assassinou um dos maiores gênios da humanidade, Leon Trotsky. Publicamos aqui, em homenagem a Trotsky, artigo de Alan Woods que retoma a trajetória e os combates desse grande revolucionário.

O Primeiro Ministro Alexis Tsipras convocou novas eleições parlamentares para o dia 20 de setembro. Imediatamente a Plataforma de Esquerda do Syriza anunciou a formação de um novo partido que concorrerá a essas eleições. Abaixo temos a resolução dos Marxistas Gregos da Tendência Comunista do Syriza sobre os acontecimentos recentes.

As bolsas mundiais entraram em colapso de Xangai e Shenzhen a Londres e Nova Iorque. Um mar de luzes vermelhas tomou as telas dos computadores das bolsas de valores de todo o mundo em um pânico global de vendas em massa. A comoção e a incredulidade entre os investidores eram onipresentes. Mesmo que Dow Jones tenha se recuperado de suas piores perdas, extrema volatilidade impregna todo o sistema. Seria este um acidente isolado, que rapidamente voltará ao normal, ou o início de uma série de choques em uma cadeia interminável de acontecimentos?

Em 26 de agosto, após o encerramento da manifestação de 11 meses do desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa, a polícia da Cidade do México atacou um grupo de ativistas que se dirigiam às suas casas, ferindo vários deles. Entre os manifestantes reprimidos estavam mães de estudantes de Ayotzinapa, bem como dirigentes de La Izquierda Socialista (seção da CMI no México) e do o CLEP (Comitê de Luta dos Estudantes do Politécnico).

O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras anunciou na semana passada (20 de agosto) que deixará o cargo. Ele perdeu sua maioria parlamentar e o Syriza está dividido, com o líder da esquerda Lafazanis anunciando a formação de um novo partido, a Unidade Popular. Em um discurso transmitido pela televisão na noite passada, Tsipras afirmou que o governo do Syriza iria aceitar sua renúncia e convocar eleições. Tsipras disse que os gregos ainda têm lutas pela frente, mas que a Grécia está "determinada a honrar" o mais recente chamado pacote de resgate. O que isto significa?

Um terremoto político está estremecendo as bases do Partido Trabalhista. Sem precedentes na história, 610 mil pessoas se inscreveram para votar na eleição de um novo líder. Os desdobramentos estão sendo sentidos em todos os lugares. O sentimento de raiva e o amargor que se formou na sociedade têm procurado, desesperadamente, por uma válvula de escape. Na Escócia, ela foi encontrada no referendo e no ascenso do SNP [Partido Nacional Escocês – NDT]. E agora a campanha de Corbyn para liderar o Partido Trabalhista tem exercido atração para todo o descontentamento. Ela aparenta ter atingindo um estágio irreversível, com Jeremy Corbyn rumo à vitória na disputa da

...

Em 26 de agosto, após o encerramento da manifestação de 11 meses do desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa, a polícia da Cidade do México atacou um grupo de ativistas que se dirigiam às suas casas, ferindo vários deles. Entre os manifestantes reprimidos estavam mães de estudantes de Ayotzinapa, bem como dirigentes de La Izquierda Socialista (seção da CMI no México) e do o CLEP (Comitê de Luta dos Estudantes do Politécnico).

Na sexta-feira (07/08) em torno de 500.000 manifestantes tomaram as ruas de Bagdá depois de uma semana inteira de uma escalada de protestos em toda área ao sul e ao centro do Iraque.

De 14 de agosto a 10 de setembro será eleito o secretário do Partido Trabalhista da Grã-Bretanha. Pela primeira vez, votarão não somente os filiados como também os simpatizantes do partido, uma novidade que está criando muitos problemas para a ala direita que promovera antes esta medida com a intenção de diluir o peso do voto militante. A candidatura de Jeremy Corbyn, deputado da esquerda trabalhista, está catalisando a raiva e o descontentamento de muitos jovens e trabalhadores e lidera as intenções de voto.

A vitória do “não” (“oxi” em grego), com mais do que 60% dos votos, é um acontecimento revolucionário. O povo deu um mandato ao governo para a resistência revolucionária e para que não se negocie nenhum programa de austeridade. Chegou a hora de nacionalizar os bancos, cancelar o pagamento da dívida e dar um fim aos programas de ajuste e ao selvagem capitalismo que gerou tudo isso.

Os eleitores rejeitaram de forma contundente as condições de um resgate internacional. O referendo do domingo foi um tapa na cara dos banqueiros e dos capitalistas da zona do euro. O resultado final do referendo, publicado pelo Ministério do Interior, foi de 61,3% para o “NÃO’, contra 38,7% que votaram “SIM”. A maioria das previsões de que o SIM teria uma base nas zonas rurais se mostrou equivocada.

Este artigo foi publicado originalmente na segunda-feira, 29 de junho, no site da Corrente Marxista Internacional (www.marxist.com). A Troika tenta impor o aprofundamento dos ataques aos trabalhadores gregos. O governo chamou um referendo para o próximo domingo. A guerra se intensificou, alguns setores pressionam para que se alcance um acordo por medo das consequências da ruptura da Grécia com a zona do euro para a economia mundial.

“Atenção”, anuncia a principal manchete da revista The Economist. “É apenas uma questão de tempo antes que a próxima recessão golpeie. O mundo rico não está preparado”. A foto de capa diz tudo: um cavaleiro da classe dominante, vestindo brilhante armadura e olhando para trás em direção à fera vencida da crise financeira, não se dá conta de que está caminhando direto para as mandíbulas salivantes de um monstro ainda maior – e desta vez sem nenhum tipo de arma a sua disposição.

Entre os dias 11 e 13 de junho, ocorreu o melancólico 5º Congresso do PT. Um Congresso marcado pelo desinteresse do plenário nos discursos, por vaias dos participantes e manobras da mesa, pelo pessimismo sobre a situação política, por uma crise que se aprofunda a cada dia no partido, sem luz no fim do túnel, pois a linha política que provocou tudo isso, foi reafirmada por este Congresso enquadrado pelos interesses do planalto.

A situação evoluiu drasticamente no Burundi. Semanas de luta das massas contra o plano do Presidente Nkurunziza de ficar por mais um mandato conduziram a divisões profundas no aparelho de Estado. O regime inteiro foi abalado. Mas, na ausência de um partido capaz de dirigir as massas, o vácuo foi preenchido por setores do exército.

Hoje, as grandes empresas e os gatos gordos da City de Londres estão celebrando a vitória de seus amigos do Partido Conservador. Estão abrindo garrafas de champanha enquanto os preços das ações se elevam. O partido dos ricos está de volta ao trono, e com uma inesperada maioria na Casa dos Comuns. Este será um governo dos ricos, pelos ricos e para os ricos. Os super-ricos expressam um suspiro de alívio. Seu botim agora estará a salvo sob um governo Conservador.

SYRIZA e os Gregos Independentes (ANEL) acabaram de completar três meses de governo na Grécia. A situação econômica, social e política da Grécia se caracteriza pelo agravamento da profunda crise do capitalismo grego e pela crescente intransigência dos credores externos. Seu destino está sendo selado pela destruição das ilusões da nova administração com respeito à possibilidade de romper com a austeridade e com o Memorando nos marcos da política burguesa.

Está ocorrendo um enfrentamento entre o governo grego e os credores do país que pode terminar com a Grécia dando um calote em sua dívida, deixando o euro e até mesmo a própria União Europeia. Isto pode produzir consequências muito sérias tanto para o povo grego quanto para a economia europeia e mundial. A que isto conduz?

A morte de Freddie Gray, em Baltimore, estado de Maryland, é o caso mais recente de uma série de assassinatos de homens negros pela polícia. A morte de Freddie tem marcado a retomada de mobilizações contra o racismo e a violência policial. A situação deve seguir quente nos próximos meses. Uma questão importante deve ser colocada: qual caminho o movimento deve seguir?