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O afastamento de Robert Mugabe na terça-feira, 21 de novembro, da presidência do Zimbábue após 37 anos no cargo reverberou por todo o sul da África. Em Uganda, fez emergir muitas tensões que se escondiam sob a superfície social.

Uma massa de trabalhadores avança unida, inteligente, decidida e sem temor frente ao que se apresenta adiante. “O Quarto Estado”, pintura de Giuseppe Volpedo, estampava a faixa do Seminário Liberdade e Independência Sindical, que teve sua abertura na noite desta sexta-feira (24/11) e tem programação até domingo. Disposta atrás da mesa de palestras, sua inscrição afirmava no mesmo espírito do quadro de 1901: “VIVA O SINDICATO LIVRE, CLASSISTA E DE BASE!”

A proclamação da República pelo Parlamento Catalão em 27 de outubro teve vida curta. O Estado espanhol foi capaz de esmagá-la de forma decisiva, enquanto o governo catalão não tinha planos e nenhuma estratégia para defendê-la. Isto contudo não é o fim do movimento.

Depois de uma semana de reviravoltas, indecisão e uma tentativa de última hora para uma saída negociada, a República Catalã foi proclamada na sexta-feira, 27 de outubro. Dezenas de milhares de pessoas celebraram nas ruas de Barcelona e em diversas cidades da Catalunha.

As tensões estão alcançando o ponto de ebulição no Zimbábue depois do comandante do Exército, General Constantino Chimurenga, ameaçar “intervir” se o partido dominante, ZANU-PF, continuar o expurgo dos líderes veteranos em suas fileiras.

Na quinta-feira (9/11), um grupo conjunto de organizações sindicais classistas e de políticas revolucionárias de esquerda, que vêm se articulando há um mês em uma frente unitária da classe trabalhadora na cidade de Caracas, realizaram um contundente protesto no Ministério do Trabalho, chegando inclusive a bloquear durante aproximadamente três horas os acessos ao prédio sede da instituição.

A decisão de prender oito membros do governo catalão e de emitir uma ordem de prisão para o presidente catalão Carles Puigdemont, juntamente com outros quatro membros de seu governo, é uma violação muito grave e sem precedentes dos direitos democráticos básicos que reviveu o movimento catalão de independência.

Jorge Martin narra como a prisão de dois funcionários catalães reacendeu o movimento de massas pela independência. O chicote da opressão do estado espanhol levou as massas de volta à ação, o clima está incendiário e restou pouco espaço para o presidente Puidgemont manobrar.

Há dez anos, em 14 de setembro de 2007, os clientes do banco Northern Rock formavam longas e enfurecidas filas do lado de fora das filiais do banco cercado. Seria um ponto de virada histórica – a primeira corrida a um banco britânico em 144 anos.

O processo pela independência catalã está em um momento crítico. A questão crucial é avançar ou retroceder. O Tribunal Constitucional proibiu a realização da plenária do Parlament[1] da Catalunha na segunda-feira, que devia ratificar o resultado do Referendo de 1-O[2] e proclamar a República catalã. Ao contrário do

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A série de atos com a presença de Alan Woods na América Latina chegou ao seu fim com um ato vitorioso no Rio de Janeiro. Na noite de segunda-feira (9/10), durante uma semana de feriadão, reuniram-se mais de 100 pessoas no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no Centro do Rio de Janeiro, para comemorar o centenário da Revolução Russa e estudar e debater sua atualidade com o lançamento do livro “Stálin”, de Leon Trotsky.

O editor do site marxist.com, Alan Woods, iniciou uma série de palestras pela América Latina com encontros organizados pelos marxistas da Argentina, do Paraguai e do Brasil. As visitas continuarão em novembro com uma série de encontros na Cidade do México organizados por Esteban Volkov e o Museu de Trotsky.

Nestes dias o povo da Catalunha está lutando uma batalha épica contra o aparato repressivo de todo um Estado, levantando o direito de decidir seu destino na frente de todos os cachorros e lobos que uivam vinganças diante do desafio revolucionário de não aceitar sua legalidade (do referendo de 1 de outubro, sigla “1-O”) nem suas imposições. Dezenas de milhares saem diariamente nas ruas de toda a Catalunha, vemos os primeiros passos da classe trabalhadora entrando em cena nestes acontecimentos, e também, os primeiros elementos de organização popular com a criação de comitês de luta em alguns bairros. Milhões observam confusos e expectantes no resto do Estado espanhol. Os próximos dias se

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Nós publicamos aqui um comunicado da Corrente Marxista Internacional sobre a crise na Espanha. O referendo da independência catalã desafia o regime espanhol de 1978. Ele está sendo confrontado com um pesado aparato de repressão por parte do Estado espanhol. A CMI apoia o direito do povo catalão de autodeterminação. Por uma República Socialista Catalã como uma faísca para a revolução ibérica!