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A Alemanha destoa do restante dos países imperialistas, inclusive os europeus. Enquanto nos outros as empresas continuam demitindo e o desemprego segue elevado, na Alemanha as empresas estão contratando. Este artigo faz uma análise marxista da situação.

A revolução egípcia, que veio logo após o levante na Tunísia, provocou ondas em todo o mundo árabe. Todos os estrategistas sérios do capital discutem o ‘efeito dominó’ dos acontecimentos no Egito. Mas nenhum deles pôde prever nada do que está acontecendo. Apenas uma semana antes de Ben Ali se ver obrigado a fugir com o rabo entre as pernas, a revista britânica The Economist negou a possibilidade de que Ben Ali fosse derrubado e, inclusive, que seu regime fosse abalado. Em seguida, depois que Ben Ali foi deposto, a mesma revista agravou o erro, ao procurar tranqüilizar seus leitores, afirmando que a revolução da Tunísia não se espalharia a países como o Egito, porque este

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Cerca de duas horas após a queda oficial de Mubarak, foi publicado este artigo de Alan Woods com relatos impressionantes das horas que antecederam sua queda e uma análise bastante avançada dos possíveis desdobramentos.

Este artigo foi escrito 2 dias antes da queda de Mubarak. Nele, Alan Woods analisa as forças em luta na Revolução Egípcia e, principalmente, mostra o papel de cada uma das classes e personagens que se movem no tabuleiro.

O mais recente artigo de Alan Woods sobre a revolução em curso no Egito traz uma rica análise das últimas manifestações de milhões de pessoas no Cairo, Alexandria e outras cidades, além de explicar a fase em que se encontra o movimento revolucionário.

O marxista paquistanês Lal Khan analisa as relações de Mubarak com a revolução em curso no Egito, bem como as relações das massas com as Forças Armadas e as perspectivas para a atual situação em todo o mundo árabe.

Acabamos de receber a declaração que se segue. O maravilhoso movimento dos trabalhadores e da juventude do Egito é uma inspiração para todo o mundo. Dá novas esperanças aos explorados e oprimidos, não apenas no Oriente Médio, mas em todo lugar.

Com as palavras acima, Robert Fisk descreve os dramáticos acontecimentos na Praça Tahrir, onde as forças da Revolução bateram de frente com as da contrarrevolução. Durante todo o dia e por toda a noite, uma feroz batalha assolou a Praça e as ruas ao redor.

Em 14/01 o levante revolucionário das massas na Tunísia fez história. Tal foi a intensidade da revolta que o ditador Ben Ali teve que fugir do país que governou durante 23 anos. Depois de seu "amigo" Sarkozy negar asilo, foi aceito pela monarquia saudita.

À luz dos recentes acontecimentos no Egito, onde uma turba de policiais à paisana e mercenários organizou uma série de ataques contra o povo revolucionário que ocupa o centro do Cairo, Alan Woods analisa a situação e as relações de Mubarak com os EUA.

Na manhã de 1º de fevereiro, pouco antes de imagens da rede de TV Al Jazeera mostrarem 2 milhões de egípcios em comício no centro do Cairo, o camarada Alan Woods escrevia as linhas que seguem, com uma análise marxista ácida e perspicaz.

Depois de um silêncio muito criticado, Mubarak finalmente se pronunciou sobre os protestos que o povo tem feito contra ele. A reação inicial do povo foi de raiva. Recebemos esta carta de um socialista egípcio escrita logo após o pronunciamento do ditador.

O levante popular contra o governo Mubarak continua. Na manhã de domingo o sol avermelhou mais um dia tenso após uma noite de manifestações de massa e protestos que fizeram do toque de recolher uma piada. Esse fato surpreendente expõe a situação real.

Cinco dias de revolução e o movimento continua a crescer em tamanho e em intensidade. Na última noite, o toque de recolher foi ignorado e hoje há mais pessoas nas ruas do que ontem. Um novo toque de recolher foi decretado a partir das 16h (horário egípcio), mas este é tão inútil quanto o primeiro. Antes mesmo do toque de recolher iniciar, um número ainda maior de manifestantes estava tomando as ruas.

As chamas da fúria estão se espalhando por todo o Egito, e nada pode detê-las. O destino do regime de Mubarak está na corda bamba. Hoje (28/01) houve confrontos violentos nas ruas do Cairo e de outras cidades egípcias – a luta pelo poder entrou numa nova fase. Os protestos foram convocados após as orações de sexta-feira. O regime alertou: todos os protestos serão reprimidos com força total por parte do Estado. O palco estava preparado para um confronto dramático.

As manifestações de massa exigindo a renúncia do presidente Hosni Mubarak continuam intensamente desde terça-feira em várias cidades, incluindo Cairo e Suez.Fontes do Debkafile* informam que a situação do Cairo na quarta-feira foi extremamente tensa após milhares de manifestantes saírem às ruas e percorrerem o caminho da Praça Tel Talat Harb até a Praça da Libertação no centro da cidade, onde 30 mil manifestantes haviam protestado na terça-feira.

O dia 26/1 foi marcado por manifestações ainda mais massivas em toda a Tunísia contra o Governo de ‘Unidade Nacional’, cujos principais ministros provêm do odiado governo do ditador Ben Ali, que foi forçado pelas massas a fugir do país duas semanas antes.

Uma tensa calma paira sobre o Cairo após os atos de ontem. Mas a trégua não durará. À noite, em protesto à violência policial, cerca de 15 mil pessoas permaneceram na Praça da Libertação. A mídia fala de 3 mortos, 1 policial. O número real pode ser maior.