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A campanha internacional de solidariedade com a revolução venezuelana conhecida como “Hands Off Venezuela” (http://www.handsoffvenezuela.org/) ou “Manos Fuera de Venezuela” (http://www.manosfueradevenezuela.org/) será lançada no Brasil no dia 10 de outubro, às 19h, no Auditório Teotônio Vilela da Assembléia Legislativa de SP (ALESP).

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) poderá cortar o fornecimento de energia elétrica para a Flaskô mais uma vez, caso não aceite as propostas dos trabalhadores por um acordo de pagamento que não coloque em risco os empregos e o funcionamento da fábrica.

Em entrevista exclusiva ao Boletim Eletrônico do Sasp (Boletim Informativo do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo), Serge Goulart, um dos líderes do Movimento das Fábricas Ocupadas, fala dos objetivos e dos problemas que o movimento enfrenta. E dos ataques que vêm sofrendo do governo e da imprensa.

Sim, Lula, José Serra, a TAM e todas as empresas choram lágrimas de crocodilo e derramam dores e providências. Cada uma delas, entretanto, só leva a mais acidentes, mais mortes e mais dores. A luta da classe trabalhadora contra as privatizações e contra a destruição dos direitos é que podem impedir a continuidade dessas tragédias.

Sob nossa direção política na Cipla, reduzimos a jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem reduzir salários nem direitos. Nenhum defensor dos interesses da classe dominante pode tolerar que continuemos com este combate que mostrava na prática que os patrões são parasitas, desnecessários, e que a classe operária pode governar ela mesma.

Com ordens judiciais e mandatos de prisão contra os dirigentes da fábrica que está sob controle operário, a decisão é passar a administração para um interventor a mando dos antigos patrões. O interventor já demitiu 50 trabalhadores, a começar por todos os membros do Conselho de Fábrica eleitos em assembléia.

Os trabalhadores da fábrica ocupada Cipla foram surpreendidos esta manhâ por 150 homens, fortemente armados, da Policia Federal que invadiram a fábrica para prender os dirigentes da comissão.

Neste 23 de Maio, os trabalhadores da Cipla e Interfibra somam-se à Coordenação dos Movimentos Sociais (que reúne CUT, MST, UNE, e mais de 30 entidades) na jornada de lutas pela Estatização das Fábricas Ocupadas, Reforma Agrária já, Reestatização das ferrovias e de todas as empresas públicas privatizadas, Não à Emenda 3.