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O seguinte manifesto é da maior importância para o movimento comunista mundial. Convidamos todos os nossos leitores a estudá-lo a fundo e a dar-lhe a mais ampla circulação possível. Foi aprovado por unanimidade pelo Secretariado Internacional da CMI e constituirá o documento fundador de uma nova Internacional Comunista Revolucionária, que será lançada em junho deste ano.

Hoje, a maioria das mulheres do mundo está muito longe de alcançar a igualdade, muito menos a libertação. A disparidade salarial entre homens e mulheres é uma coisa, mas a desigualdade e a opressão são muito mais do que isso. Desde o medo que nos obriga a ficar vigilantes quando saímos à noite, à ansiedade quando voltamos para casa desacompanhadas, tendo que tolerar constantes comentários e olhares machistas; a fazer a maior parte do trabalho doméstico; aos médicos que não levam a sério as “doenças das mulheres” e que, geralmente, são tratadas como de menor importância. A lista é infinita.

Embora todos os principais líderes das potências imperialistas, de Biden a Scholz e Macron, entre muitos outros, tenham derramado lágrimas de crocodilo sobre o “excessivo número de mortes civis” em Gaza, na prática, todos eles estão colaborando com o governo israelense. Não só com ajuda militar, mas também por meio do estrangulamento econômico e social do povo palestino. Todos eles ajudaram a criar as condições materiais sob as quais a  autoadministração palestina é inviável. Estão colaborando abertamente com Netanyahu, enquanto ele e os seus amigos sionistas de extrema-direita tentam destruir o pouco que resta do território palestino.

Os protestos então se espalhando por todo o interior da Europa, da Polônia à Espanha, Alemanha, Suíça, Romênia e Grécia. Os agricultores organizam-se em um grande movimento e não hesitam em utilizar os métodos militantes mais ousados – em total contraste com os métodos “respeitáveis” a que estamos habituados a ver por parte das lideranças sindicais tradicionais. E eles estão obtendo vitórias, e milhões de trabalhadores estão aprendendo muito com isso.

Ontem à tarde, Aaron Bushnell, membro ativo da Força Aérea dos EUA, ateou-se fogo em frente à embaixada de Israel em Washington, em protesto contra a cumplicidade do imperialismo norte-americano com a guerra em Gaza. A notícia deste corajoso ato de autossacrifício por parte de um único homem ecoou poderosamente nos corações de centenas de milhões de homens e mulheres.

Em julho de 1936, o golpe de Estado do General Franco foi derrotado através de uma revolta revolucionária da classe trabalhadora, e os anarquistas emergiram como a força dirigente. Contudo, seu programa e perspectivas revelaram-se impotentes, face aos acontecimentos. Traíram a revolução várias vezes e, em parte, devido aos seus erros, o proletariado espanhol foi esmagado. O fascismo estabeleceu uma ditadura de quatro décadas. É dever de todos os anarquistas que pensam analisar criticamente os acontecimentos na Espanha e tirar todas as conclusões necessárias.

A Corrente Marxista Internacional (CMI) condena a proposta de expulsão do comunista Ofer Cassif, deputado do parlamento israelense (Knesset), e protestamos com indignação contra a supressão dos direitos democráticos em Israel.

“Este é um renascimento, uma renascença!” Estas palavras, proferidas por Alan Woods, principal teórico da CMI, resumiram os sentimentos em uma recente reunião do nosso Comitê Executivo Internacional (IEC, em suas siglas inglesas) na Itália. Um estrato significativo de trabalhadores e jovens está se dispondo a agarrar a bandeira do comunismo com ambas as mãos – devemos nos voltar de forma decidida para eles a fim de mobilizá-los através da construção de uma Internacional Comunista Revolucionária.

Qual é o papel atual da China? Embora algumas pessoas de esquerda celebrem as ambições da China como um contrapeso aos Estados Unidos, Jorge Martín explica que o capitalismo foi restaurado há muito tempo na China e hoje ela tem todas as características de uma potência imperialista em ascensão. A “multipolaridade” não beneficiará os trabalhadores do mundo, que devem confiar apenas na sua própria força para se livrarem das correntes do imperialismo e do capitalismo a nível internacional.

A Tendência Marxista Internacional condena a proposta de expulsão do comunista Ofer Cassif MK do Knesset (parlamento) israelita e protesta indignadamente contra a supressão dos direitos democráticos em Israel.

A Batalha de Cable Street é um acontecimento importante no qual os trabalhadores de Londres uniram-se para desferir um golpe decisivo contra a ameaça do fascismo britânico. Evocamos a coragem dos trabalhadores que lutaram contra os fascistas, retirando lições para as lutas de hoje!

A classe trabalhadora deve se colocar à frente da luta!

Apelamos pela remoção da burocracia de nossos sindicatos!

Apelamos pela desconfiança dos deputados no parlamento!

Escrito em 1916, em plena primeira guerra mundial, “O imperialismo, fase superior do capitalismo” é uma obra essencial para compreender os fenómenos da guerra e do imperialismo.

Nesta terça-feira, 9 de janeiro, vimos nos noticiários de todo o mundo um cenário de violência sem precedentes, no Equador, principalmente em Guayaquil, mas também na capital Quito.

O período que se abriu no país em 2024 após o triunfo de Milei e a apresentação de seu plano de ajuste na forma do DNU e da lei ônibus, será de enormes convulsões sociais.

A COP28 esteve repleta de ironias desde o primeiro dia, tendo sido realizada nos Emirados Árabes Unidos, uma importante economia de petróleo e gás; e liderada pelo Sultão Al Jaber, que é o presidente-executivo da empresa petrolífera nacional Adnoc. “Isso é uma piada?”, você pode perguntar perplexo, através do ar cada vez mais contaminado. Longe de ser motivo de piadas, esta é a melhor oferta da classe dominante quando se trata de “combater as alterações climáticas”.

Passaram-se apenas alguns dias desde a posse do novíssimo presidente Javier Milei e já começou a despertar preocupação e repúdio em amplos setores das massas – incluindo alguns setores que o elegeram – devido às medidas que seu governo anunciou até o dia de hoje.

Boris Kagarlitsky, um dos sociólogos de esquerda mais relevantes da Rússia, foi libertado em 12 de dezembro, após quatro meses e meio de prisão. Foi multado em 600 mil rublos (cerca de 6 mil euros) e enfrenta restrições de acesso à Internet durante dois anos, para evitar mais penas de prisão. Uma campanha global por sua libertação, na qual os camaradas da CMI estiveram envolvidos de forma proeminente, foi um dos fatores desta vitória.